sexta-feira, maio 1

Parada obrigatória em Tiradentes

O Tragaluz ocupa uma simpática casa da rua Direita adquirida em 2000 e inteiramente reformada com a ajuda do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). São três ambientes, rústicos e aconchegantes, com meia luz e velas nas mesas. A casa é ponto de artistas que visitam a cidade – há várias fotos da proprietária com eles na entrada do restaurante. No dia em que fui o Matheus Nachtergaele chegou logo depois e ocupou a mesa ao lado.

É para ir sem pressa, pois eles são um pouco lentos – inclusive assumem isso em um dos textos do cardápio, que é cheio de textos curtos e desenhos (quem gostar muito pode levar para casa por R$5).

Era a minha segunda visita. A primeira, em 2006, marcou pela sobremesa, que repetimos nessa visita. Ficamos em dúvida entre vários pratos, mas no final optamos pelo lombo empanado em crosta de parmesão com alecrim servido com abacaxi também empanado, arroz e um molho apimentado era simples, mas muito saboroso e bem feito, e pela galinha d`Angola com molho de vinho e servida com raviólis, que também estava saborosa, mas não era tudo aquilo o que a garçonete tinha vendido.

Para sobremesa, doce de leite servido com farofa de nozes, sorvete de queijo e parmesão ralado (delicioso!) e goiabada cascão prensada com castanha de caju, frita na manteiga servida sobre uma cama de catupiry derretido acompanhado de sorvete de goiaba. Uma variação divina do tradicional “Romeu & Julieta”.

A carta de vinhos é de chorar. São pouquíssimas opções (acho que menos de 10) e todas bem fracas. A rolha custa algo em torno de R$ 30. Vale a pena levar seu próprio vinho.

O Tragaluz é quase parada obrigatória em Tiradentes.

Serviço:
Tragaluz
Rua Direita, 52 - Centro Histórico - Tiradentes
Tel: (32) 3355-1424

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